O Traço de União da Áudio-descrição Versos e Controvérsias
O presente artigo versa sobre a áudio-descrição, defendendo esse recurso assistivo como meio de acessibilidade à informação, à comunicação, à educação e à cultura para as pessoas com deficiência, mormente para as com deficiência visual. Ilustra o uso da áudio-descrição em vários países e diz como este direito tem sido requerido pelas pessoas com deficiência. Apresenta razões para que se escreva áudio-descrição com o hífen, colocando em debate a controvérsia sobre a grafia desse vocábulo, quando grafado sem o hífen. Conclui fazendo a assertiva de que a áudio-descrição é recurso para a acessibilidade e que “Acessibilidade” no cinema, no teatro e na televisão implica na oferta de áudio-descrição às pessoas com deficiência visual. Ao apresentar tal argumento, o presente artigo defende que com a áudio-descrição “Se você não vê, poderá ouvir; Se você não ouve, poderá ler; e Se você não lê, poderá compreender”. Acrescenta que, se o leitor ainda não se convenceu de que a áudio-descrição é acessibilidade à informação, à comunicação, à educação e à cultura, ele deve convencer-se desse direito e praticar essa acessibilidade, promovendo a cidadania, dignidade e respeito aos direitos da pessoa humana, também nos museus, no cinema, nos teatros e na televisão.
Escrito por: Francisco J. Lima, Paulo A. M. Vieira e Rosângela A. F. Lima.
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